Reforma trabalhista: o que muda para o trabalhador rural?
A reforma acaba com o pagamento das chamadas “horas in itinere” (tempo gasto no transporte entre a casa e o trabalho). Se o empregado trabalha em local de difícil acesso ou onde não há transporte público e usa condução da empresa, o período de deslocamento era contado como hora de trabalho, inclusive para o pagamento de horas extras, se a jornada passar de oito horas por dia.
Com a reforma, esse tempo não será mais contado como jornada. Isso vale para qualquer trabalhador, mas acaba afetando mais diretamente os rurais, já que o pagamento do tempo de deslocamento é mais comum no campo do que nas cidades.