Setor de lácteos pede ao governo cota para importação de leite uruguaio
A cadeia produtiva do setor de lácteos reivindicou ao governo federal a negociação de cotas para limitar a entrada de leite em pó do Uruguai no mercado brasileiro.
A intenção é evitar uma concorrência desleal com o produto brasileiro, que é mais caro que o importados, explicaram, ontem, dirigentes do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), durante a 40º edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas e Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), em Esteio (RS).
“Não somos contra a entrada do produto uruguaio no Brasil, somos um País que precisa da importação, mas a questão é como esse produto ingressa no País”, declara o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.
A intenção do Sindilat é que seja negociada uma cota assim como a que já está em vigor com a Argentina, que pode enviar até 5 mil toneladas para o Brasil por mês.